Homens roubados
O homem apagava-se ao lado da Brasileira do Chiado, a mão estendida à caridade alheia, o olhar preso talvez a um passado menos cruel. O homem apagava-se, perdido a um canto escuro e eu não resisti em o iluminar. No fim, deixei-lhe dois cigarros, cinquenta cêntimos e fui à minha vida, satisfeito e feliz por mais um momento que roubara a alguém, a alguém que já não se importava de ser roubado.
Bem pela amostra, o blogue promete qualidade. Irei passando para ver.
Posted by António Conceição | 24 de março de 2008 às 18:57
Que foto fantástica!!!
E as palavras tocantes!
Até breve!
Sinta-se!
Posted by xein | 25 de março de 2008 às 11:50
Grato pela visita Funes, também irei passando pelos teus poisos.
Obrigado, Inês.
Até breve!
Posted by Lúcio Ferro | 25 de março de 2008 às 17:26
O homem devia achar que já não lhe podiam roubar mais nada...
Posted by Marta | 2 de abril de 2008 às 18:13