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Homens roubados




O homem apagava-se ao lado da Brasileira do Chiado, a mão estendida à caridade alheia, o olhar preso talvez a um passado menos cruel. O homem apagava-se, perdido a um canto escuro e eu não resisti em o iluminar. No fim, deixei-lhe dois cigarros, cinquenta cêntimos e fui à minha vida, satisfeito e feliz por mais um momento que roubara a alguém, a alguém que já não se importava de ser roubado.

Bem pela amostra, o blogue promete qualidade. Irei passando para ver.

Que foto fantástica!!!

E as palavras tocantes!

Até breve!

Sinta-se!

Grato pela visita Funes, também irei passando pelos teus poisos.

Obrigado, Inês.

Até breve!

O homem devia achar que já não lhe podiam roubar mais nada...

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